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sábado, 3 de novembro de 2012
polêmica - "A rua estava cheia de gente fazendo a mesma coisa", diz Nana Gouvêa
Nana Gouvêa atende o telefone e diz que está "ótima" em seu apartamento em Nova York. Há cinco dias a tempestade Sandy mobiliza a cidade, que ainda não se reorganizou por completo, mas sua casa não ficou sem luz, como grande parte da metrópole.
A modelo e atriz brasileira de 37 anos diz à Folha que sua vida ainda não voltou ao normal. Em parte porque as aulas de inglês e de atuação estão suspensas e em parte porque ela ganhou projeção internacional ao colocar na internet fotos em que posa com árvores tombadas, ruas alagadas e outros cenários da cidade pós-ciclone.
ENTREVISTA
Onde você está agora?
NANA - Estou em casa. Não perdi a eletricidade em nenhum momento, graças a Deus.
Como está sua vida desde que as fotos viraram notícia no mundo todo?
NANA - Corrida. Meu dia a dia em Nova York é muito corrido, e essas fotos não mudaram nada. Eu continuo a viver a mesma vida. Quase a mesma. Até porque Nova York está muito limitada pelas consequências do ciclone. Estou doida para voltar para as aulas. Já faz uma semana que estou sem aula.
Houve alguma proposta de trabalho, depois de as fotos serem publicadas por sites e jornais internacionais?
NANA - Não. Isso não vai acontecer. Vocês vendem jornal e ganham dinheiro, eu não ganhei nada com isso.
Por que fez o ensaio em que posou com fotos da cidade destruída pelo Sandy?
NANA - Eu não fiz ensaio nenhum. Se você entrar no site "Ego", carinhosamente vai ver do que se trata. Eles me procuraram para saber o que estava acontecendo em Nova York. A jornalista perguntou se eu poderia fazer fotos mostrando o que estava acontecendo. Eu topei. Eu esperei meu marido, que estava na academia, chegar em casa. Tomamos café da manhã e tomamos um banho e depois saímos para a rua para fazer as fotos. Saímos nas redondezas. Chamar de 'photoshoot' [ensaio de fotos] é um exagero. Botei um vestidinho preto e fiz fotos com o meu marido, só. Não estou fazendo nada ofensivo, estou só em frente aos locais do desastre mostrando o que aconteceu. A rua estava cheia de gente fazendo a mesma coisa.
Esperava tamanha repercussão?
NANA - Não. O que eu realmente pensava é que ia ser só uma notinha, como tantas outras que são publicadas sobre mim. É ridículo achar que eu fiz isso para gerar mídia, para conseguir trabalhos no Brasil.
Você parece chateada.
NANA - Eu não estou chateada. Eu tenho um tom sério de falar. Não tem nada a ver com carreira, nada a ver com convite, gente! Eu sou atriz, como isso vai me ajudar na carreira?!
Quais são seus planos?
NANA - Não pretendo voltar a morar no Brasil, pretendo ficar com o meu marido americano para sempre. Só voltaria para fazer um trabalho ou outro. Mas, nem que eu quisesse, eu poderia voltar ao Brasil, estou em processo de [obtenção do] Green Card [visto permanente de imigração, concedido a cônjuges de cidadãos americanos, entre outros].
Como foi a reação dos brasileiros com quem falou?
NANA - Disseram que eu fiz piada. Eu não fiz piada nenhuma. Eu não sei recortar fotos e fazer montagem. Acho incompreensível. Eu não fiz piada nenhuma.
Mas achou graça nas fotomontagens com você posando em outros desastres, como o Titanic indo a pique?
NANA - São muito engraçadas. Ri demais!
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