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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Galvão volta inspirado ao “Bem, Amigos” e faz Marin fugir de temas polêmicos
Galvão Bueno voltou inspirado ao “Bem, Amigos”, apresentado nesta segunda-feira de Londres, palco do jogo entre a seleção brasileira e Inglaterra, na quarta-feira. Em seu primeiro programa do ano, o apresentador fez perguntas ‘saias-justas’ ao presidente da CBF, José Maria Marin.
Galvão mostrou jogo de cintura para tocar em assuntos polêmicos com o mandatário da entidade máxima do futebol brasileiro sem ser delegante. Marin não se intimidou e se esquivou de praticamente todas as perguntas.
Logo no início do programa, o presidente falou sobre a função que exercia em campo na época de jogador e sobre a função do camisa 7. Galvão perguntou quem era o melhor camisa 7 do Brasil atualmente.
“Difícil falar, depende da função e da tática aplicada pelo técnico”, respondeu Marin, antes de citar jogadores do passado. Galvão não perdoou: “Ele escapou bem da primeira pergunta”.
O apresentador mostrou sua veia polêmica quando surgiu o assunto sobre os adversários do Brasil nos amistosos preparatórios para a Copa das Confederações e para a Copa do Mundo. Só a partir de agora, a seleção terá adversários de peso pela frente como Inglaterra, Itália, Japão, Rússia e França, o que não vinha acontecendo até o ano passado.
O narrador e apresentador mais uma vez interferiu. “Os adversários do Brasil são fracos?”. A indagação fez Marin novamente se esquivar e explicar que, ainda na gestão anterior, a CBF firmou um contrato com uma empresa que comprou os jogos da equipe até 2022 e, por isso, não tinha muito poder de decisão sobre os adversários.
Outros temas delicados, como a decepção da seleção brasileira sub-20 ao ser eliminada precocemente do Sul-Americano e a contestada contratação de Alexandre Gallo pela falta de experiência, também foram abordados.
Marin defendeu Gallo. “ Tem conhecimento, é responsável, um excelente profissional”. Os outros convidados do programa também não deixaram por menos. Paulo César Vasconcellos, por exemplo, perguntou se é possível Bebeto, novo coordenador das categorias de base, conciliar o cargo com a função de deputado. “O Bebeto não terá que bater ponto”, respondeu Marin, mostrando jogo de cintura para fugir de temas capciosos.
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